4 de junho de 2018

Fórum das Entidades alerta sobre problemas gerados pela greve em Gaspar

O Fórum das Entidades de Gaspar se reuniu na tarde de quarta-feira, 30 de maio, para pedir que a população gasparense retome os trabalhos. Participaram da reunião representantes do Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas), Rotary e Lions Clube, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação de Micro e Pequenas Empresas (Ampe), Sindicato das Empresas de Serviços Contáveis (Sescon), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e Associação Empresarial de Gaspar (Acig).

O presidente do Sindilojas de Gaspar, Francisco Hostins Junior, aproveitou sua fala para destacar que a greve em prol da diminuição da carga tributária sobre o combustível é compreensível. “Entendemos a legitimidade das manifestações e vamos continuar apoiando grupos apartidários e pacíficos. Mas chegou o momento de voltar a ter produtividade para não quebrar a Economia local”.

Quem também aproveitou o momento para se posicionar foi Katiani Zimmermann, presidente da CDL. “O movimento dos caminhoneiros mexeu com o nosso extinto que estava adormecido. Acordamos para os problemas do país. Acontece que é necessário averiguar até que ponto é viável a população inteira parar. Estamos prejudicando a Economia”, comentou.

Recentemente empossado presidente da Acig, Nelson Alexandre Bornhausen concorda com a fala da colega. “Vivemos há muito tempo uma crise e podemos acabar nos afundando ainda mais se não soubermos medir as ações que colocamos em prática. O governo não perde nunca. A conta sempre será paga pelos consumidores finais, ou seja, nós trabalhadores”, disse.

Dados

Durante a reunião, alguns dados importantes que afetam diretamente a cidade foram revelados. A Associação Empresarial de Gaspar (Acig) conta com 123 empresas associadas. Destas, 62 foram consultadas a respeito das medidas internas tomadas diante das manifestações. Nos primeiros dez dias de greve, 6% dessas empresas pararam seus trabalhos por completo, 38% afirmou que devem cessar os serviços em breve e os outros 56% pretendem permanecer de portas abertas até que a situação se torne insustentável.

Fonte: Cruzeiro do Vale

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