16 de novembro de 2005

Pedidos de falências caem 68,2% em outubro, diz Serasa

A expansão da atividade econômica brasileira já reflete na melhora dos índices de inadimplência do país. Levantamento nacional da Serasa mostra que houve uma queda de 68,2% nos pedidos de falências em outubro deste ano na comparação com igual mês de 2004.


Segundo os técnicos da Serasa, “mesmo a recente desaceleração da economia não foi suficiente para reduzir a capacidade de pagamento das empresas, que vêm sendo beneficiadas pela alta liquidez da economia, fruto da expansão do crédito, do aumento das reservas internacionais e da relativa estabilidade da dívida pública como proporção do PIB (Produto Interno Bruto).”


Os requerimentos de falências recuaram de 1.291 para 411 entre outubro de 2004 e o mesmo mês deste ano. Houve redução também no número de falências decretadas, de 274 para 183 na mesma comparação.


Segundo a Serasa, no mês passado foi deferida apenas uma concordata, contra 12 em outubro do ano anterior.


Os pedidos de recuperação judicial, em outubro deste ano, totalizaram 17 registros e não houve requerimentos de recuperação extrajudicial no mês.


Segundo a Serasa, a queda no número de concordatas foi influenciada também pela Nova Lei de Falências que, a partir de junho de 2005, extinguiu esse instrumento judicial.


Acumulado do ano


A pesquisa da Serasa mostra queda de 24,1% no volume de falências requeridas no acumulado de janeiro a outubro deste ano. No período, foram requeridas 8.542 falências em todo o país, enquanto no acumulado de 2004 o número atingiu 11.254.


Foram decretadas 2.509 falências nos primeiros dez meses deste ano, 11,4% menos do que em igual período do ano anterior.


O volume de concordatas deferidas no ano, até outubro, caiu 34,3% em relação a igual intervalo de 2004.


“Desde o início da vigência da nova Lei de Falências, em junho de 2005, houve 72 requerimentos de recuperação judicial de empresas e não houve, nesse período, registros de requerimentos de recuperação extrajudicial”, informa a Serasa.

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