O presidente da Jucesc, Julio Cesar Marcellino Jr, apresentou nesta nesta-terça feira (20) às entidades contábeis do Estado (Fecontesc, CRCSC e Sescons Santa Catarina, Blumenau e Grande Florianópolis) o sistema integrador público desenvolvido pela Junta Comercial de Minas Gerais (Jucemg) e que está sendo disponibilizado para todos os Estados através do Sebrae. “Antes de tomarmos qualquer decisão em relação à adoção do sistema que vai substituir o Regin queremos ouvir a classe contábil”, observou.

De acordo com ele, a mudança está sendo promovida por dois motivos: para promover a melhoria no atendimento e também para cumprir o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que exige que a Jucesc adote ou uma ferramenta pública ou faça uma nova licitação para a prestação deste serviço. “Criamos um grupo técnico dentro da Junta para analisar alternativas e uma delas é o Projeto Integrador que estamos apresentando hoje”, observou.

Estavam presentes à reunião os presidentes da Fecontesc, Tadeu Oneda, do CRCSC, Marcello Seemann, do Sescon Santa Catarina, Eugênio Vicenzi, do Sescon Blumenau, Jefferson Pitz, e do Sescon Grande Florianópolis, Fernando Baldissera, bem como representantes do Sebrae SC e da equipe da Junta Comerial. A apresentação técnica foi feita pelo gerente de TI e Governança Eletrônica da Jucesc, Diego Ricardo Holler.

Fecam – Após a reunião, as lideranças contábeis e o presidente da Jucesc participaram da reunião do Confaz Municipal (que reúne os secretários da Fazenda dos municípios catarinenses), realizada na sede da Associação dos Municípios da Região da Grande Florianópolis. Na oportunidade, foi dada ciência aos participantes do andamento do processo de adoção do sistema integrador. De acordo com a Junta, os municípios terão liberdade de manter o seu próprio sistema (pois eles podem se interligar à ferramenta pública) ou aderir à alternativa que será adotada pelo Estado.

O diretor executivo da Federação Catarinense de Municípios (Fecam), Celso Verdana, ressaltou que já está mais do que na hora do Estado ter um sistema integrador definitivo. Ele também defendeu a autonomia do município em decidir qual a melhor solução para o seu caso.

Assessoria de Comunicação da Fecontesc / Texto e fotos Márcia Quartiero