A Polícia Federal deflagrou hoje a operação Mercado Negro para combater fraudes contra o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) dos Estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. A operação cumpre 33 mandados de prisão e 42 de busca e apreensão. Foram presas 25 pessoas.

A quadrilha desbaratada hoje é responsável por gerar um prejuízo anual de R$ 17,6 milhões aos cofres do INSS. Esse prejuízo corresponde ao pagamento de 957 benefícios irregulares.

Participaram da operação equipes da força-tarefa previdenciária de Minas Gerais e do Rio de Janeiro –formada por técnicos da Previdência Social, policiais federais e procurados da República.

No Rio de Janeiro foram realizadas buscas na APS de Belfort Roxo, Itaguaí, Copacabana, São Cristóvão e Irajá.

A quadrilha fraudava os benefícios previdenciários por meio da inserção de vínculos inexistentes em guias de recolhimento do FGTS e informações à Previdência. Os acusados fraudavam aposentadorias por idade e por tempo de contribuição, mas também ocorreram casos de fraudes em auxílios-doença e pensões por morte.

São Paulo

A equipe da força tarefa que investiga as fraudes prendeu hoje em São Paulo uma pessoa acusada de receber auxílio-doença com base em documentos falsificados. O acusado recebia auxílio-doença com nome falso desde outubro de 2003 no valor de R$ 2.075,87.

Os levantamentos iniciais da Força Tarefa indicam que o caso pode estar relacionado aos documentos falsificados produzidos pela quadrilha que atua no interior de Minas Gerais e que tem causado prejuízo aos cofres da Previdência.