29 de março de 2006

Blumenau precisa pensar alternativas para crescer.

    A crise que se abateu sobre outras cidades demorou a atingir Blumenau. A cidade precisa planejar seu futuro, analisando vetores econômicos alternativos e aproveitando sua localização estratégica. Essa é a opinião do Professor da Fundação Getúlio Vargas Moisés Balassiano, coordenador do ranking das 100 Melhores Cidades para Trabalhar, que esteve em Blumenau pra proferir a palestra “Melhores Cidades para Fazer Carreira”. O evento foi promovido pela FGV Blumenau. Em entrevista a Folha de Blumenau, Balassiano afirmou que o Litoral Norte catarinense, entre Joinville e Itajaí, está entre uma das regiões mais promissoras para negócios no País.


     Na avaliação de Balassiano, Blumenau passa hoje pelo mesmo processo enfrentado anos atrás pelo ABC paulista, que já vem se recuperando depois de ter perdido boa parte dos investimentos da industria automotiva. “Blumenau tem boa localização estratégica e, em relação a Itajaí, destaca-se por apresentar uma boa capacidade instalada e um histórico de industrialização. Além disso a proximidade com porto e BR 101 também é uma vantagem a ser explorada”, disse. “Para projetar o futuro, a cidade devia unir sua lideranças na elaboração de um planejamento econômico visando estimular e dar apoio estratégico a algumas atividades econômicas alternativas” sugeriu.


     O potencial de Itajaí é tamanho que influiu até mesmo na elaboração do ranking da FGV. Para fazer parte da lista das melhores para trabalhar, uma cidade precisa ter no mínimo 170 mil habitantes e R$ 210 milhões e depósitos à vista. Por este crédito Itajaí, não poderia estar entre elas. “Resolvemos incluir Itajaí devido ao seu acentuado e contínuo crescimento”, disse Balassiano. “A competitividade alcançada pelo porto já produziu até mesmo reflexos em Santos e Paranaguá, que terão que se modernizar para competir”,assinalou o professor.

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